quinta-feira, 11 de agosto de 2011

"Ter ou não ter, eis a pressão"

 
São tantas e tantas pessoas com quem converso que questionam-se o tempo todo: O que é melhor, ficar sozinho ou ficar com alguém?  Na verdade, o questionamento deveria ser " ter ou não ter alguém". Digo isso porque hoje o que se vê é  egoismo, interesse próprio, e não amor. E o amor de que falo é aquele incondicional. Isso. O mais excluso, impraticado e sublime amor incondicional. Esse "amor" que andam praticando é cheio de condicionais. Se ele isso... Se ela aquilo...se...se...
Fora a pressão da sociedade: idade=valor, para cada idade, uma obrigação e da adolescência em diante, a obrigação de casar, ter filhos, ser um bom profissional.
 O melhor mesmo é ter um amor assim, livre de regras, alarmes, do outro...
E pleno de sentido. E não de ter tido.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Dos sentimentos


Nunca sabemos o que inundará a alma de sentimento e muito menos do tipo de sentimento que virá. Pessoas que não fazem mais parte de nossa vida, ao aparecerem sorridentes ( e como são felizes todos os orkuteiros e facebookeiros) remetem-nos a algum tipo de sentimento. Uma amiga, ao ver o ex todo feliz ao lado da atual futura ex, tremeu-se de inveja. Ficou triste ao constatar tal sentimento invadindo seu ser. Perdeu a noite de sono por estar triste com algo que deveria ignorar. E chorou, ficou triste em um cantinho, chamando a atenção de terceiros. O problema é que nem sequer admitia sentir algo por alguém que foi bom mas que passou...E como toda mulher que se preze guardou essa tristeza para si pois não podia admitir o que lhe sucedeu. Como a inveja não é um sentimento nada bom foi transmutando de inveja para ciúme e acabou na solidão. Hoje, fazendo uma análise mais calculada, percebeu que o sentimento era a solidão. Se ela estivesse feliz, com alguém ao lado, olharia as fotos na rede social e vibraria por fulano ter encontrado sua alma gêmea assim como ela. Que bom que enfim clarearam-se as idéias de minha amiga. Mas será que é isso mesmo?

sábado, 6 de agosto de 2011

Desejo-inspiração


É na saudade que ela vem
A bendita inspiração
Com seus adornos sublimes
Onde me exponho em vão
Quase sempre expurgo
Entre bolhas de sabão
Notas tristes, consoantes
Sem vírgula nem perdão
Aquilo que se sente tanto
Meras ondas de fumaça
Num mais sem-mar ainda
E na mente desejo de estar