quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Ninho



Na pureza do seu sorriso
Abrandei meus anseios
Naquele momento
Abandonei os mitos 


Em tempos frios
Calor de seus braços
Perfeito acalento
Para os cansaços


E de todos os perfumes
Seu cheiro
De todos os sentidos
Sua pele


Nosso sonho desperto
Renovando amanhãs
Ao cantar dos passarinhos
Enfim em seu ninho.

sábado, 8 de março de 2014

Voando alto



A beleza rompeu-se do silêncio
O gosto pelo simples, singeleza
Na vida, na lida, na natureza
Desfolhando-se em  horizonte límpido

E dentro desse brilho o meu amor
Que é doce-especialmente diferente
E que fez-me ressuscitar de um sonho
Onde só havia a espera de reencontrar

Sou presa fácil em seus braços
Presa que estou em seus olhos
Livre de medos tolos, já remotos
Vivo a lida de passarinho voando alto

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Passarinho


Passarinho derrama luz
Vida que se encaminha
No âmago das coisas belas
E que dentre outras coisas altera
O ritmo do meu coração
Porque nada mais me pertence
Nem mesmo o pensar constante
Desde aquele instante
Em que você se aninhou em mim

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Amor meu


Então Amor meu...
Pode me explicar o que aconteceu?
Como assim que de repente o sol volta à brilhar
E o fogo que perdi do olhar torna a iluminar?
Tenta me situar...
Pode me dizer em que estrela mesmo estavas
Quando insone ou dormindo eu te procurava?
Diga amor meu, como foi que janeiro floresceu
Querendo setembro adiantar?
Desculpa Amor, se te aperto assim
É que foi te encontrando,
Que retornei à mim...
E um bando de querubins
Vem enfim nos abençoar!

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Acalanto


Nos teus braços tenho acalanto
Cessando enfim meu pranto

Teu olhar 
Meu olhar
Encanto

Peço atenção ao passarinho:
Cante sempre a cada instante
Pois minha alma antes dissonante
Encontra-se novamente em paz!

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Alma


Amor, meu novo e velho amor
Foi na ternura dos seus olhos
Que me reencontrei

E de encantos tenho vivido
Desde que bendito foi aquele raiar

Num tempo onde é infinita
A beleza do encontro
De almas afins
Que outrora perdidas
Voltam a se amar

E tenho zombado do que poderia ter sido
Perto do que ainda será.