terça-feira, 17 de março de 2009

Epitáfio




No alto, a lua.
Sob ela o firmamento.
Aqui embaixo, eu.
Olhos molham-se diante da questão:
Poderei eu, um dia, fundir-me ?
Imprimir talvez minhas marcas, meus sentidos.
Abraçar essa mãe e ser aconchegada em seu ventre.
Admirá-la com os olhos do coração.
O brilho da luz cegando a retina.
Amor, devoção, emoção.
Esse não é o começo do fim.
Esse é o retorno a si mesmo.
O retorno à inocência.

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então eu escuto...
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