terça-feira, 11 de agosto de 2009

Sorriso



Sempre sorrio,
Muitas das vezes sorrio triste.
Típico sorrir daqueles que precisam...
Rio muito!
Acho graça, sobretudo de mim.
Criatura esperançosa.
Desajeitada da vida.
Vida sombria
E, com suas idiossincrasias,
Vida límpida por demais.
Transparente como as águas,
Mas poluída como as tais.
Nessas horas, em que divirto-me de mim mesma,
Sinto a leveza da ave que voa ao longe
E pousa porque a terra é seu lar.
Essas, às vezes,
Insistem em catar as migalhas no chão.
Quem dera eu, pudesse voar...

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Eu não sei dizer nada por dizer,
então eu escuto...
Fala!