quarta-feira, 3 de março de 2010

Meu eu



 Renuncio a hipocrisia
Gosto mesmo é da verdade, ainda que crua
E que me doa nas vísceras minha autenticidade
Que a vida me dê milhares de posssibilidades
Mesmo que com isso eu perca o equilíbrio
Quero meu coração batendo acelerado
Minhas veias levando e trazendo sangue em lavas
O sol da liberdade queimando-me o corpo
Não gosto de jogos, de meias palavras
Quero o horizonte limpo, onde posso ver
E mais que ver, enxergar além
Não me venha com falsos orgasmos
Traga-me a luz de seu cerne
Amo dar e provocar risadas
Porque sou sanguínea
Amo doar-me
Mas nunca mais do que você precisa ou quer
Porque também sei dosar
E se tiver que me atirar de ponta-cabeça no poço
Vou lá
Porque aprendi o caminho de volta.

Um comentário:

Eu não sei dizer nada por dizer,
então eu escuto...
Fala!