quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Sei


Minha alma profana
Nada almeja 
Sonhos coloridos abrem asas
E no fim da noite pousam leve
A superfície do rio que corre em mim
Transborda de seres múltiplos
Todos eles alados ou de nadadeiras
Meu ser cobre-se de tenra luz
Levando para longe as desavenças de outrora
A vida é multicolor
E pássaros cintilam em suas plumas douradas
Encantadas por quimeras
De onde vim e para onde irei
Minha miopia ainda interna
Minha utopia ainda inacabada...
O sol quando se põe não sabe onde vai
Assim, sei-me.

5 comentários:

  1. Todo o instante é de viagem e descoberta.
    E assim a poesia ganho um sentido universal.

    Votos de Festas Fel!zes!
    Um abr@çooo!
    Abílio

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  2. À volta desta fogueira
    Aquecem os corações, almas penadas
    À volta desta fogueira ninguém foje
    Todos contam lendas de pessoas encantadas

    Todos rezam, todos pedem
    Que desça o céu à terra
    Todos falam de um anjo
    Que travou uma santa guerra

    Manto de água, mundo verde
    Manhãs de sol posto no céu
    Às vezes a luz perde-se na noite
    À vezes um coração veste um negro véu


    Mágico beijo

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  3. Às vezes a luz perde-se na noite...

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  4. gostei muito sabe-la com toda essa alma de poeta ! prazer e honra estar aqui ...um grande beijo !

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  5. Nessa rota do Sol, econtramos a Luz dos eternos desencontros...
    Um abraço
    Chris

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Eu não sei dizer nada por dizer,
então eu escuto...
Fala!