sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Onírico vigilante


Caí da cama mais cedo
Era o vento inerte a sondar
Ares absolutos feitos no ar
A mesma velha chama a clamar
Distraída, corro os olhos na janela
Teria hoje lua para bailar?
Vou ao céu tentar encontrar
O que no sonho feliz ficou
Minha vida a rodopiar
Borboleteando, bailando
Arrancando dos olhos a viseira
Dizendo pétalas em nomes
Ângulos convergem precipícios
Precipitados de ânsia
Olho o olho que me olha
No espelho, olho mas não vejo
Reflexo de reflexões
Sons e silêncios de água
Em busca de mim
Tentando me encontar
Em outro lugar

3 comentários:

  1. Um formoso menino estava mesmo alí
    Tocou de leve o lado esquerdo do meu peito
    Olhou-me com um luminoso sorriso
    Deixou-me sem fala, sem jeito

    Deixou-me no apagar de uma vela
    Olhei novamente o mar
    A calmaria voltou como por encanto
    Mil criaturas inundaram-me o olhar

    Golfinhos felizes assobiaram
    A cria de uma baleia acenou-me
    Uma andorinha do mar poisou no parapeito da janela
    Uma maravilhosa e antiga história sussurou-me

    As estrelas brilharam no celeste
    A Lua estendeu seu manto de fino lusr nesta cena
    Adormeci na imensidão deste mundo
    No embalo de...Uma Noite Serena...


    Uma noite serena

    Um mágico Natal

    Um terno beijo

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  2. A vida nos faz agir a cada dia de uma maneira. Viver é lindo, uma caixinha de surpresas a cada dia. Somos de uma famíla especial. A poesia corre em nossas veias, assim como as risadas que damos a cada momento. Lágrimas também. Lágrimas que lavam a alma e nos renasce para novos momentos...

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  3. A vida nos faz agir a cada dia de uma maneira. Viver é lindo, uma caixinha de surpresas a cada dia. Somos de uma famíla especial. A poesia corre em nossas veias, assim como as risadas que damos a cada momento. Lágrimas também. Lágrimas que lavam a alma e nos renasce para novos momentos...

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Eu não sei dizer nada por dizer,
então eu escuto...
Fala!