sábado, 15 de maio de 2010

Saberes lunares



Não são tuas, meu amor, as minhas culpas.
Sou tua, aliás, sempre fui...
Hoje, no bailar das estrelas infinitas,
Sinto-me assim, como elas...
Mesmo sabendo que vais deixar-me,
À mim, não importa-me mais.
Sou sua, aliás, sempre fui...
Hoje, no cintilar da lua encoberta,
Mas cheia de si em seu explendor máximo,
Sinto-me assim, como ela...
Mesmo sabendo eu, mesclada de luz e paz,
E sabendo eu, do próximo abandono,
Permaneço sabendo que és meu...
Aliás, sempre foi.
E hoje, retida em meus devaneios,
Enlaço-me à lua, e uivo alegremente,
Porque ontem, foi você inteiramente meu.

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então eu escuto...
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