sexta-feira, 28 de maio de 2010

Viagem infinita


Não vou perder aquela viagem
Ainda em minha carne, veículo
Passeando sobre abismos rasos
Auroras dourando a alma-casa
Pássaros de asas reluzentes
A viagem é infinita, benvinda
Refazendo cacos de construção
Vêm tremores a rondar sensações
Teus olhos a rondar os meus
Promessas de completude
Entrega mútua sem pudores
O cansaço é nada perto de ti
Pois tua presença é descanso
É vida explodindo em partes
Partes de nossa teia-história
E a saudade,  apenas tenta ser

Um comentário:

  1. Olá.

    Vim conhecer o seu espaço de sentimentos.
    Encontro vida explodindo
    por todos os lados.
    Penso que este é o maior sentido de
    um poema,
    fazer-se vida em quem o lê.

    Que haja sempre em
    teu coração espaço
    para os sonhos.

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Eu não sei dizer nada por dizer,
então eu escuto...
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