quarta-feira, 14 de abril de 2010

Fome


Essa fome que me acomete
Presente em cada pedaço do dia
Essa fome que me assola
Tornando o dia vasto
E a noite eterna
Essa fome tem um nome
Que ainda não consigo decifrar
Então faço dela o próprio alimento
Da vida
Do corpo
Do espírito
Da alma
Essa fome me come
Me consome
E então...
Amanheço poesia
Entardeço poesia
Anoiteço poesia
Assim a fome se abranda
Qual reconstruções
Após as tempestades...

2 comentários:

  1. Lu, muito me orgulho da filha poeta, mas não deixe que a fome de poesia substitua a sua necessidade de DORMIR... além de sonhar de olhos abertos! Suas poesias estão cada dia mais lindas.
    Bj e saudades de vocês :(

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  2. Ola querida!

    Primeiro qro agradecer-lhe por me seguir.Segundo,li o teu perfil e amei essa sua intensidade que nos identifica!
    E se tem fome alimente-se pq palavras nao lhe falta e que essa fome seja insaciavel!
    E terceiro,vou linka-la para voltar logo pois gostei mt desse lugar!

    Beijos
    Ate +

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Eu não sei dizer nada por dizer,
então eu escuto...
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