domingo, 18 de abril de 2010

Pluma


Olha, o amor, eu descobri...
O amor é pluma extraída do cerne de nosso ser.
É leve, flutua, brilha, baila, vai e vem...volta!
O amor é verde, folhagem.
Nada sêca, nada folhas caindo ao chão.
O amor é água branda.
Amor nada tem a ver com solidão.
É ver, olhar, observar, fitar e incorporar.
É ver  seu bem feliz e feliz estar.
Amor meu, o amor, meu amor, é viajar.
Estremecer mãos, bocas e pernas, o coração a saltitar.
O paradoxo total, o sentir, o viver,
Mas sobretudo em paz estar.
Amor meu, leveza e bem estar.
O amor é pensar e recordar, longe de desesperar.
Ele vem de leve, pousa leve,
Nada de prisão, escravidão.
O amor é livre.
Faz sonhar, voar...
Vem, Meu Bem, me faz um bem...
Me leva em suas asas ao além.
Vem, Meu Bem, me faz mulher...
Mas quando assim quiser...
E quando a lua plena despontar, venha me amar.
Sou seu despertar, quando assim tiver de ser.

Um comentário:

Eu não sei dizer nada por dizer,
então eu escuto...
Fala!