sábado, 17 de janeiro de 2009

Contradição



Perdida em um leque de possibilidades,
escrava da liberdade.
Vôos altos e ligeiros
dispersa na galáctea
presa em mim
e quando tudo parece desvair-se...
Volto a devanear
sou libélula
sou plancton
sempre na superfície
tentando
em vão?
Sobreviver.
Vida de mistérios
enigmas
dogmas
tão ilusórios,
sempre tão reais.
Nessa viagem ao meu Eu profundo
confortavelmente entorpecida
sigo cantando, chorando
flutuando em bolhas de sabão
e vez em quando
cantando, chorando
mergulho em águas profundas,
fonte das emoções.
Vida vivida,
um dia história.
Cambaleando equilibradamente.
Procuro sentido nessa lucidez que me cega.

Um comentário:

Eu não sei dizer nada por dizer,
então eu escuto...
Fala!