Mora em mim tudo que há em uma mulher
Todos os seus secretos caprichos
Faço de mim o que bem quero
Explodo, encubro
Me mordo.
Abro o portal para o dragão, enxoto da jaula, o leão
Atravesso o além e transponho galáxias, sóis e planos
Sou próxima aos elementais e sei onde habitam as feras
Vôo alto e rastejo com serpentes
Sou assim mesmo, mulher.
Aprendi a força das paixões,
com a sabedoria do fogo, dancei com salamandras.
Narcisa solitária, Helena esquecida.
Julieta amada, Bela Adormecida.
Todas essas habitam em mim.
E mais o ponto de conversão
Que detona e abranda o coração.
Bem disse que tu és especial e querida por todos nós, do Lusopoemas.
ResponderExcluirLeio e releio sua obra e insisto, minha linda, publique!
Bom jogo de imagens, sobretudo em: "com a sabedoria do fogo, dancei com salamandra"; dado que salamandra é o elemental que simboliza o fogo.Para deter de facto o saber primordial do elemento há que "dançar" com o elemental ou não fosse a música uma linguagem universal.
Um beijo para você, iluminada Lu.
Xavier Zarco