Hei de despir-me desse corpo que me veste,
buscar no azul celeste algo que me caiba melhor.
Livre dos grilhões que me prendem,
somente entre luzes-pensamentos estarei.
Nesse tempo, menos breve, haverá paz,
tempo para ser o que sou.
Por entre estrelas bordadas de ouro,
compartilharei então meu tesouro.
E voarei...
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Eu não sei dizer nada por dizer,
então eu escuto...
Fala!