quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
Insone
Ego sem endereço certo
Desapareço
Ruas esparsas
Revirando lixeiras
Criando comparsas
Gotas esparsas
Espelhos de pura relexão
Encaro a face da fera
Habitada em meu coração
Escapo ilesa dessa beleza
Num tempo torto
Faltoso
Tramo teias em meu balaio
Enquanto insone distraio
Afogada retraio
Disfarçada
Esquivando-me
Fraca luz do abajour
Convidando-me para o sono
Que não vem.
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muito lindo !! adorei esse poema !!
ResponderExcluirum grande beijo !!