quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Nem de mim


Vislumbrei o azul, mas só sombra vi.
Embaixo do sol quente, resfolegando estava eu.
Viéses e reveses do passado a me sondar, minha vontade? bailar...
Minha virtude? Diga você...
Na sombra ínfima, me vi tentar, lutar até desmaiar...
A vida a girar em suas luzes ofuscantes,
Deixando-me visionária e só.
Tentei agarrar a sorte com todos os meus dentes,
matrizes de uma vida de busca,
Sorri, chorei, binquei, tentei...
Em vão?
Vi pessoas ao meu redor, pessoas maravilhosas,
Cada qual com sua particularidade e luz...
Roubei um raio de sol,
Sentimento esgarçado pelo tempo,
Esse senhor risível e ilusório...
Ilusões, armações, joguetes de um destino
Será uma constante o ato da busca?
Não sei.
Aliás, nada sei.
Nem de mim.
Diga você...

3 comentários:

  1. Se és luz, por que buscas nas sombras o que não se pode achar? Por que se de fato és luz. Tola é tua busca. A luz não acha o que procura, ao contrário, é sempre achada por algúem.
    Nem nos olhos dos outros a volta, acharás teu eu "perdido".Por que teu eu está nas asas dos segundos, dia a dia sendo construído.

    ResponderExcluir
  2. Meu amigo(a) anônimo, quem me dera eu fosse luz, apenas busco por ela nessa caminhada...e as vezes sinto-me apagadinha...rs. um abraço.

    ResponderExcluir
  3. Brilhe sempre estrelinha...bjks estrelares
    Cecilia

    ResponderExcluir

Eu não sei dizer nada por dizer,
então eu escuto...
Fala!