sexta-feira, 30 de abril de 2010
Brado
Meu grito sai sufocado
É um brado, quase calado
Mas implora teu socorro
Para que eu não desatine
E perca o controle
De algo que nunca tive
E que agora suplico
Dá-me água de beber
Minha sede é imoral
Posto que sou reles mortal
Dá-me alimento a ingerir
Minha fome é a imensidão
Deste céu sem fim
Dá-me poemas a deglutir
Minha ignorãncia é pura
Como o sorriso de uma criança
Dá-me sorrisos a distribuir
Antes que eu veja o dia ruir
Meus anseios me consomem
Faça de ti meu homem
Porque sou tua mulher
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A poesia faz um molde em nossas almas não acha? Quanto mais a escrevemos, mais sentimos o quanto somos sensiveis, e mais sabemos moldar as palavras, porém, necessitamos sempre mas o sabor melhor, mais aguçado, mais abranmgedor. Tens isso nas tuas poesias.
ResponderExcluirEu gostei e foi muito!.
Volto mais vezes..
Abração
Agradeço de coração pelo seu seguimento ao meu blog.
ResponderExcluirEstou muito feliz! Muito obrigada!
Adorei seu blog!
Poesia magnífica, parabéns e aplausos de pé!
Deus abençoe você e sua família sempre...
Feliz final de semana.
Beijos no coração.
Sua poesia é muita intensa. Seus versos tem um lirismo suave mas forte que toca o leitor. Parabéns luciana. bjus
ResponderExcluirOlá Luciana! É com sentimento que se fabrica a tinta dos poetas. E a língua portuguesa fica mais rica a cada passo. Parabéns pela excelência deste poema. Beijo Luso
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