quarta-feira, 28 de abril de 2010

Lua, sempre a lua...


A lua, sempre a lua,
A me rondar espreitando meus sentimentos
Esmiuçando o íntimo do meu ser ínfimo
Aquela que me cobre, me embala, me distorce
A lua irradiando-se sem me pedir licença
Acalentando meus doces sonhos delirantes
Como que me sussurrando ao ouvido segredos
Enchendo-me de graça, diante de seu explendor
Lembrando-me da imensidão das galáxias
Cantando-me ao ouvido belas canções de amor
Lua, companheira do meu romantismo embutido
Acompanhando-me desde a mais tenra idade
Inundando-me de prateada e sinuosa saudade
Atirando-me em verdadeiros poços cristalinos
Refletindo como um espelho minhas quimeras
Lembrando-me o sabor das emoções vividas
Lua vívida, cheia, transbordando sensações...

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